A construção das usinas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia, está trazendo mudanças rápidas na vida de pessoas e ao meio ambiente. Juntas, elas serão a terceira maior hidrelétrica do país, e já causam grandes impactos na região.
O mais visível é na natureza: movimentação de terra, alteração do fluxo do rio, formação de um lago artificial. Há também importantes consequências econômicas e sociais. Por isso são projetos que sempre provocam polêmicas.
Uma delas é sobre os reservatórios de água. Não quanto ao tamanho, porque serão relativamente pequenos, mas quanto ao risco de assoreamento, o depósito de sedimentos no fundo dos lagos. Os reservatórios poderão alagar mais áreas de floresta, as usinas perderão potência e a vida útil delas irá diminuir.
Outra polêmica: há o temor de que os 20 mil empregos diretos que serão criados poderão provocar surtos de malária, o mal que assola a região. Muitos trabalhadores vêm de fora e são mais vulneráveis à doença. O Bagre, peixe migratório abundante no Madeira também virou polêmica. As usinas terão uma espécie de escada para permitir que os peixes vençam as barragens ao subir o rio para se reproduzir.--------------------------------------------------------------------------------------------------------
Tudo bem que a amazônia tenha um grande potencial para a produção em massa de energia, mas o Brasil também tem outras fontes que nao são exploradas, como os ventos do Norte do país, com um grande potencial para a criação de usinas eólicas, além da possibilidade da utilização dos painéis solares em grande escal pois sol de rachar é que não falta por aqui.
Além de acabar com a biodiversidade da região ( o que é certeza que vai ocorrer), as usinas expulsarão a população ribeirinha para a cidade, e se trabalhadores vindos de fora terão problemas com a malária, os ribeirinhos enfrentarão a Dengue (além da h1n1).
A Amazônia é se não o maior, um dos maiores patrimônios da humanidade, e acabamos por usufruir dela com fins simplismentes econômicos. Os idealizadores e os "patrocinadores" salva-guardam os projetos dizendo que por medo de um possível apagão o país necessitaria de mais energia.
Bom, em Nova York já funciona um sistema de produção de energia ecológicamente correto, a "usina" é formada por turbinas de aproximadamente 5 metros de comprimento que são fixadas no fundo do rio, aproveitando a corrente para girar as hélices e produzir energia, sem necessidade de grandes impactos ambientais, essas turbinas não influenciam no habitat de plantas ou peixes.
Ao invés do Brasil construir mais usinas para garantir que não aconteca um apagão, cada cidadão teria que se conscientizar de que é primordiaL a economia da energia, por que conviver com a doença se podemos obter a cura ?, somos indiretamente responsáveis por isso tudo.
Fico por aqui hoje, até mais !
fonte: www.globoamazonia.com
bem interessante o post
ResponderExcluir:)
obrigada pelo recado no meu blog